MINISTÉRIO DE JOVENS-MPM SOMOS A GERAÇÃO ELEITA, BUSCANDO A SANTIFICAÇÃO!
ESTUDO: SANTIFICAÇÃO
(Marcy Moreira: (85)- 96369344
Santificação (ou,em sua forma verbal, santificar) significa literalmente o processo pelo qual se separa algo ou alguém para um uso ou um propósito religioso, ou seja, tornar sagrado ou consagrar. Na teologia cristã, santificação é o processo de aperfeiçoamento gradual do ser humano em que ele se aproxima do caráter divino e afasta-se do pecado, cujo fim é alcançar a salvação e, portanto, a santidade.
Santos no Catolicismo e na Ortodoxia Na Igreja Católica e na Ortodoxa algumas pessoas são oficialmente reconhecidas como santos. Elas são vistas como tendo feito algo de extraordinário ou tendo uma especial proximidade com Deus. A veneração dos santos, em latim, cultus, ou o culto dos santos, descreve uma especial devoção aos santos populares. Embora o termo "culto" seja frequentemente utilizado, significa apenas prestar honra ou respeito (Dulia). O Culto Divino está devidamente reservado apenas para Deus (latria) e nunca para o Santos.
Segundo Bento XVI, a santidade é uma tarefa que não é exclusiva apenas dos cristãos, mas de todo o ser humano. Recordou que nos primórdios do cristianismo os cristãos eram chamados de "os santos". Com efeito, afirmou que "o cristão já é santo, porque o Batismo o une a Jesus e a seu Mistério Pascal, mas, ao mesmo tempo, deve chegar a sê-lo identificando-se com Ele mais intimamente. Às vezes, costuma-se pensar que a santidade é uma condição de privilégio reservado a uns poucos escolhidos. Na realidade, ser santo é tarefa de todo cristão, de todo homem. Segundo a epístola de São Paulo aos Efésios: "Deus sempre nos abençoou e nos escolheu em Cristo para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença, no amor". Todos os seres humanos são, portanto, chamados à santidade. Em última instância, a santidade consiste em viver como filhos de Deus, na "semelhança" com Ele, segundo a qual foram criados. “Todos os seres humanos são filhos de Deus e todos devem chegar a ser aquilo que são, mediante o exigente caminho da liberdade." (Bento XVI, por ocasião da Solenidade de Todos os Santos de 2007)
No Protestantismo Na maioria das Igrejas Protestantes, a dulia e a hiper-dulia são condenadas por serem consideradas venerações feitas a pessoas, algo segundo a sua doutrina proibido pela Bíblia. Por não existir qualquer processo de canonização em suas doutrinas, a palavra é usada para significar um compromisso verdadeiro com Deus e seus ensinamentos, ou seja, essa pessoa sabe que é impossível ser perfeita como Jesus foi, mas sabe também que depois de sua conversão, o pecado não deve fazer parte de seus hábitos. Uma vida separada, que procura fazer o bem e agradar a Deus, indo contra os pecados, esse é o significado de Santidade para os evangélicos protestantes. A Igreja Anglicana, apesar de ser uma igreja reformada, usa também a designação de Santo numa forma semelhante àquela das Igrejas Católica e Ortodoxa. A palavra "santo" no hebraico, tem por sentido o ato de "cortar", em grego "separar- separado", "diferenciar- diferenciado". O contexto indica que o crente em Jesus deve levar uma vida separada, diferenciada do atual modelo de vida da cultura vigente. Sua vida deve mostrar diferença quanto aos costumes desta sociedade secularista, e adotar os mesmos procedimentos que Cristo.
No Judaísmo A noção mais próxima que se pode obter no Judaísmo é a de tzaddik, uma pessoa correcta. O Talmude (em hebraico: תַּלְמוּד, transl. Talmud) é um registro das discussões rabínicas que pertencem à lei, ética, costumes e história do judaísmo. É um texto central para o judaísmo rabínico, perdendo em importância apenas para a Bíblia hebraica.) diz que em determinada altura pelo menos 36 tzaddikim vivem entre nós: são anônimos, mas é por causa deles que o mundo não é destruído. O Talmude e a Kabbalah oferecem vários ideais sobre a natureza e o papel destes 36 tzaddikim.
Conforme o Zôhar (explendor em hebraico), que é uma coleção de comentários sobre a Torá (Bíblia Judaica), se não fosse a intercessão das almas puras no Céu, nosso mundo seria extinto...
SEGUNDO A BÍBLIA: Doutrina: Santificação
Leitura: 1 Pe 1.13-25
Deus é Santo e quer que seus filhos o sejam também (1 Ts 4.3).Santidade é uma característica fundamental de Deus; um atributo Seu. Os serafins declaram isto (Is 6.3). Jesus o chama de “Pai Santo” (Jo 17.11).
Deus deseja ter comunhão conosco, mas o mundo está no pecado. Deus não pode tornar-se menos santo para ter comunhão com o homem, então temos que tornar-nos mais santos.A santidade de Deus á ativa, através de Cristo pode tornar puros os impuros e santos os ímpios. A santificação é um processo espiritual que se inicia na regeneração do homem, pelo sangue de Jesus. Definição de santificação: “É uma continuação do que foi começado na regeneração, quando então uma novidade de vida foi conferida ao crente e instilada dentro dele. Em especial, a santificação é a operação do Espírito Santo que aplica à vida do crente a obra feita por Jesus Cristo”. (Millard Erickson) Santificar significa primariamente separar, consagrar, dedicar. E também purificar, tornar limpo.Assim, a santificação acontece em duas fases: separação para o Senhor e purificação contínua necessária.
Aspectos da santificação:
a) O ato inicial da santificação: o novo nascimento (1 Co 6.11; 2 Ts 2.13). Neste momento, a santidade de Jesus é atribuída ao crente (1 Co 1.30). A base desta santificação é o sangue de Cristo (Hb 10.10; 13.12). Filho de Santo (Deus) já nasce santo!
b) O processo da santificação: a prática. Os que foram santificados por Deus devem buscar viver uma vida separada para Ele (2 Co 7.1). A santificação é um processo contínuo (Fp 1.6). Portanto, a santificação começa com o que Deus faz por nós, mas temos também a nossa parte a fazer neste processo (Fp 2.12,13).Só podemos viver buscando a santificação porque Deus já nos tornou santos (Ap 22.11). Não é o que fazemos que determina quem somos, é quem somos quem determina o que fazemos.Não vivemos de maneira diferente do mundo PARA SERMOS santos, mas PORQUE já somos santos. Não trabalhamos na vinha esperando que um dia o Senhor nos ame. Ele nos ama, por isso trabalhamos. Não servimos a Deus na esperança de que um dia Ele nos aceite. Já somos aceitos no Amado, por isso o servimos (Ef 1.4-6). Exemplo: Um homem não senta no seu consultório e prescreve medicamentos PARA ser médico, mas PORQUE ele já é médico. Enquanto estamos no mundo, nenhum crente estará completamente livre do pecado (1 Jo 1.8,9). O cristão não é necessariamente perfeito, mas alguém que se arrependeu e submeteu-se à purificação do Espírito Santo.
c) A santificação completa: a glorificação. A perfeição sem pecado e a santificação completa acontecerá no arrebatamento da igreja (Fp 3.20,21; 1 Jo 3.2).
EX:(SANTIFICAÇÃO = SALVAÇÃO EM 3 FASES: EU FUI/EU SOU E EU SEREI)
Os meios da santificação:
É uma obra do Deus triúno.O Pai santifica (Jo 17.17; 1 Ts 5.23,24). Às vezes Ele usa a disciplina para isto (Hb 12.9,10).
O Filho santifica (Ef 5.25-27).
O Espírito santifica (Rm 15.16; 1 Pe 1.2). Andar em espírito é o segredo para viver em santificação (Gl 5.16).
A parte do homem: O crente deve tomar parte ativa na santificação (2 Tm 2.20,21) Aquele que semeia um pensamento, colhe uma ação. Aquele que semeia uma ação, colhe um hábito. Aquele que semeia um hábito colhe um estilo de vida. Aquele que semeia um estilo de vida, colhe um destino.
De que meios o crente dispõe para santificar-se?
1. A fé (At 26.18; 15.9). É pela fé que o crente se apropria do sangue santificador de Cristo (1 Jo 1.7).
2. A obediência à Palavra de Deus (Jo 17.17; Sl 119.105)
3. A rendição ao Espírito Santo (Gl 5.16)
4. Compromisso pessoal com Cristo (Rm 12.1,2; 6.13,19) O crente deve preencher a sua mente com as coisas do céu (Cl 3.1,2), manter seus olhos longe do pecado (Jó 31.1; 1 Jo 2.16) e procurar a amizade de outros santos (1 Co 15.33; 2 Co 6.14). A oração deve ser um hábito diário do crente santo (Cl 4.2). Há uma relação entre viver em paz com os outros e viver em santificação (1 Ts 5.23; Hb 12.14). Quem vive em contenda não pode viver de maneira santa.